sábado, 28 de março de 2009

Boas vindas!!

Hoje gostaria de saudar e dar as boas vindas a nova turma que está começando o MBA em Gestão de Negócios da Faculdade dos Guararapes.

Caros alunos, sintam-se em um ambiente agradável e que promove aprendizado, novos conhecimentos e grande oportunidade de networking. Aproveitem cada momento deste curso, buscando novas práticas de mercado, conhecendo pessoas das diversas áreas, interagindo com a instituição nas suas diversas atividades, trocando idéias com os professores, os quais são experientes em suas áreas de atuação.

Enfim...

Desejo sucesso e bons estudos a todos!

Abraço,

Prof. Fábio Barbosa

terça-feira, 24 de março de 2009

Foi demitido? Que tal criar o próprio emprego em dez passos?

Artigo enviado por Manoel Brito, aluno do MBA em Gestão de Negócios da Faculdade dos Guararapes. Boa leitura!

SÃO PAULO - A primeira reação de quem é demitido é procurar culpados e erros (os seus próprios e os alheios). Após certo tempo, a sensação de que o mundo acabou passa e o candidato começa a pensar nas contas a pagar. A próxima reação natural é ligar para conhecidos, contar o ocorrido e sondar a respeito de oportunidades. Depois, é chegado o momento das pesquisas na internet e do envio de currículos. Mas Luiz Alberto Ferla, CEO da Knowtec, empresa especializada em Inteligência Competitiva, propõe o caminho inverso. No lugar de procurar por um emprego, por que não criá-lo? Segundo ele, a fatídica frase "infelizmente não vamos mais precisar dos seus serviços" pode ser a brecha para concretizar antigos sonhos, abrir o próprio negócio, ou mesmo trabalhar como autônomo. O importante é buscar a realização! Criando seu próprio emprego...

Antes de se aventurar, Ferla propõe dez passos necessários. Confira:

1. Entreviste você mesmo. Antes de se lançar na nova aventura, reflita sobre se você terá a dose certa de flexibilidade, paciência, cara-de-pau, iniciativa e determinação que ela exigirá. Ser patrão de si mesmo envolve uma mudança radical na vida;

2. Conheça o mundo no qual você está se metendo. Mesmo que vá iniciar seu caminho numa nova área, conhecer profundamente seu produto ou serviço é um passaporte para o sucesso. Não é indicado abrir uma empresa, por exemplo, se você ainda não se sente seguro no que se refere ao conhecimento necessário. Converse com quem está no ramo, faça cursos, acompanhe seus competidores;

3. O cliente é quem vai assinar seu cheque. Um fator determinante para o sucesso é conhecer o que o seu futuro cliente quer. Muitos empreendedores falham porque tinham na cabeça uma ideia do que o cliente desejava, quando, na verdade, o público-alvo buscava algo completamente diferente. Lembre-se de que os clientes não procuram comprar apenas um produto ou serviço. Antes disso, eles desejam adquirir um conjunto de benefícios que atendem às suas necessidades e expectativas;

4. Planeje. Escreva a descrição da sua futura empresa (ou emprego), faça uma análise do mercado e dos preços que você vai cobrar. Depois, elabore um plano de marketing e - o que é fundamental - um planejamento financeiro, deixando claro de onde você vai tirar o dinheiro (reservas, financiamentos especiais, empréstimo da família) e como vai utilizá-lo;

5. Você está bem-acompanhado? Antes de começar, é importante contar com apoiadores. Escolha o melhor contador que você conhece, um bom advogado (muita gente não gosta, mas eles são fundamentais) e, principalmente, um mentor, uma pessoa mais velha e experiente na qual você confia. Este mentor, ou mentora, pode ser achado numa faculdade, numa empresa de consultoria ou no próprio mercado;

6. Ande na linha. Ser oficial - fazer os registros e licenças necessárias, pagar impostos e seguir às demais orientações legais para formalização do negócio - é muito mais barato do que a chamada "economia informal". Se você for pego pela fiscalização, poderá ter de pagar por todo o passado e, provavelmente, terá de abandonar seus sonhos;

7. Onde estão os clientes? Comece espalhando a notícia entre quem você conhece. Esteja onde o cliente está: numa feira de negócios, convenções e eventos de interesse da área. Resumindo, mostre a cara;

8. Crie a sua identidade online. Dedique parte do seu tempo a criar e manter um website, com bom design e funcionalidades, e inicie uma conversa com seus futuros clientes e com o mundo. Uma página virtual é hoje parte essencial da estrutura da empresa e é o seu cartão de visitas para o mundo;

9. Invista em redes sociais. Sites de relacionamento e blogs são ferramentas que podem e devem ser utilizadas para que as pessoas conheçam o seu trabalho. O marketing online tem baixo custo e, se feito da forma devida, trará bons resultados. Mas atenção: não adianta pensar na web exclusivamente como um grande espaço para classificados. Para conquistar o respeito dos internautas é preciso criatividade e conhecimento da linguagem própria de cada tipo de cada ferramenta online;

10. Não desanime com as pequenas quedas. Empreendedores não se sentem ameaçados pelos obstáculos, imaginam caminhos novos. Aproveite os deslizes para mudar e criar valores. Iniciativa, persistência, especialização, persuasão e capacidade de assumir riscos são alguns dos traços que caracterizam o sucesso. Confie no seu potencial e mãos à obra!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Metodologia do repensar transformador

Confira os ganhos da prática desse método leva a competências duráveis, ou seja, habilidades além das formatações.

 

A metodologia do pensar transformador é a mobilização progressiva, integrada e harmoniosa do pensar crítico, do processo criativo e do pensar estratégico.

O decisor começa essa mobilização já ao mapear o desafio, que é "aquele momento em que o contemplar passivo da situação se transforma no primeiro ato da vontade para intervir na realidade".

 

Ao processar o cenário e logo em seguida o desafio estratégico, o decisor (individual ou grupal) adota as atitudes da divergência com o máximo rigor. Não se conversa, não valem as opiniões nem as maneiras de ver habituais, não cabe contar exemplos nem invocar teorias. Poderíamos adjetivar essa atitude como inocente e radical. A inteligência trabalha com o olhar inocente e não com a memória.

 

O cerne do pensar transformador é a "ginástica de alongamento do pensar mediante a alternancia das atitudes de divergência e convergência".

Os ganhos que a prática dessa "ginástica" tem proporcionado parecem não ter limites. Por exemplo, essa prática tem gerado competências duráveis, isto é, habilidades que transbordam das formatações.

 

Expliquemos melhor. Um alto executivo (ou um pesquisador científico) faz cursos formatados para lidar com situações especiais ou complexas. Se algo muda no contexto ou surge um quadro que foge à formatação prevista, é como se seu aprendizado tivesse ficado inútil no todo ou em parte. A metodologia do pensar transformador, porém, proporciona ao seu praticante um conjunto de habilidades que lhe permitem sair do "pensar que espera respostas" (ou da perplexidade) e mover-se a enfrentar tais "situações e desafios insólitos".

 

É impossível expandir o pensar quando a mente está ancorada em opiniões intocáveis. Por isso, os estrategistas clássicos  — militares, note bem — ficavam horas fazendo anotações em silêncio, ao redor do cenário montado. Só esse aprendizado singelo, ou seu equivalente metodológico para a nossa época, tem proporcionado um salto qualitativo surpreendente aos participantes dos nossos cursos.

 

"E se a pessoa não tiver a serenidade suficiente?"

Tem, normalmente tem. É uma questão de trocar a auto-suficiência aparente pela alegria de descobrir seus saberes não-prospeccionados.

 

Como essa qualidade do pensar funciona diante de uma crise?

Primeiro, confere à pessoa a flexibilidade estratégica de que carece para lidar com crises e outros "insolúveis". Na base, está aquela aptidão conquistada que chamamos de novo olhar.

Segundo, ao tornar o decisor alerta – ou perquiridor em atitude de divergência – para "normalidades" e "momentos áureos", habilita-o a prevenir as tais alterações de curso a que chamamos de crises.

 

Em outras palavras, ao ganhar maestria no pensar transformador o gestor torna-se mais alerta para prevenir crises em gestação oculta e mais capacitado a administrar crises que já tenham eclodido. Tudo graças àquela expansão nos procedimentos do pensar.

 


Por José Leão de Carvalho é diretor metodológico do Instituto Latino-Americano de Ciências Cognitivas e Estratégia (ilace@ilace.org.br)


HSM Online - 17/03/2009

Micro e pequenas empresas: sete práticas de sucesso

A implantação de um sistema de gestão em micro e pequenas empresas pode ser fundamental no resultado. Saiba mais!

 

Se me perguntarem qual é a característica mais fundamental para que um micro ou pequeno empresário tenha sucesso, não terei dúvidas ao responder: é a ousadia!

Digo isso porque esses profissionais, pela sua própria condição, precisam, obrigatoriamente, contar com essa qualidade em especial para não apenas começar um negócio, mas, principalmente, inovar e investir na qualidade de seus produtos e serviços de forma a serem competitivos no mercado em que estão inseridos.

 

É nessa hora que ter um sistema de gestão que assegure o cumprimento dos passos fundamentais para que o produto ou serviço ofereça a qualidade prometida é fundamental. No entanto, infelizmente, é muito comum entre os empreendedores brasileiros a crença de que essa implantação é penosa e capaz de trazer pouco retorno para a empresa.

 

Para a implantação de qualquer sistema de gestão, há sete importantes práticas. Geralmente elas são pouco valorizadas pelas micro e pequenas empresas, o que dificulta o sucesso desse trabalho, criado para facilitar a tarefa e não complicar a vida de quem a realiza.  São elas:

Planejamento: este é o primeiro passo a ser seguido. É nesta etapa que micro e pequenos empresários determinarão os rumos de seus projetos, ou seja, metas e métodos a serem seguidos para que se alcance o sucesso. Este trabalho inicial jamais poderá ser encarado como perda de tempo, pelo contrário, é o planejamento que possibilitará a antecipação de diversos cenários e possíveis problemas;

 

Capacitação: a capacitação de sua equipe é uma questão extremamente importante para o bom andamento do planejamento. Novos aplicativos e ferramentas são sempre bem-vindos, desde que seus funcionários sejam treinados de forma adequada para usá-los. Caso contrário, você apenas terá gastado dinheiro à toa. Fica aqui uma sugestão: invista em comunicação e conscientização interna, assim, sua equipe poderá realmente entender o Sistema de Gestão que a organização segue e o que ela espera com ele;

 

Disciplina: é fundamental que todos os seus colaboradores estejam envolvidos e motivados a cumprir o Sistema de Gestão vigente, afinal, disciplina é primordial para o sucesso de qualquer projeto, tanto pessoal quanto empresarial. Além disso, o planejamento só poderá ser cumprido se todos desenvolverem suas funções pré-estabelecidas;

 

Investimento: invista em recursos materiais e pessoais, pois somente assim sua equipe terá meios adequados para executar com excelência suas funções. Um trabalho bem feito exige um conjunto de recursos e não apenas um ou outro item qualquer. Mesmo que o orçamento de sua micro ou pequena empresa seja enxuto, pesquise bem e tente ao máximo encontrar bons produtos a preços acessíveis;

 

Produtividade: comumente costumamos ouvir nos corredores das empresas, sejam elas grandes ou pequenas, que “o dia não é o bastante”, que “o trabalho parece que não render”. Caso isso ocorra na sua empresa, pare e faça um diagnóstico: como meus funcionários usam o tempo de trabalho? Será que algo está os distraindo, tirando-lhes o foco? A partir de então, tome atitudes para resolver o problema de queda de atenção e produtividade. Às vezes, medidas simples como a adoção de um software de gerenciamento, podem ser o suficiente;

Comprometimento da gerência: não tenho dúvidas de que uma equipe estará mais motivada e comprometida com o trabalho ao perceber que a gerência está, de fato, também empenhada. Um bom líder incentiva seus colaboradores, dialoga com eles, mostra-se acessível. Não deixe de comemorar conquistas e incentivar o crescimento de seus funcionários; e

 

Análise e Melhoria dos Processos: não basta apenas focar no resultado final. Um bom empresário é aquele que entende todo o processo de construção e todas as etapas que o levaram ao sucesso. Dessa forma, ele aprende muito, pois, certamente, durante esse processo ocorreram erros que, no futuro, servirão como experiência.

 

Por Rogério Campos Meira (engenheiro mecânico, mastère em management de La Qualité pela ENSAM – França, Certified Quality Auditor, Certified Manager of Quality/Organizational Excellence e Certified HACCP Auditor pela ASQ – EUA e diretor-executivo da Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão)


HSM Online - 17/03/2009