domingo, 22 de fevereiro de 2009

Assunto cada vez mais em voga: a liderança.

A chegada de um novo presidente nos Estados Unidos e a grande expectativa que existe no mundo para encontrar um guia que ajude a enfrentar estes tempos de turbulências econômicas fazem deste tema uma questão indispensável e necessária, como nunca antes fora. Há conselhos de Ram Charam para que os líderes adaptem suas estratégias ao clima atual, Bill George descreve a liderança no século XXI, Marcus Buckingham explica como valorizar seu próprio potencial como líder, e há reflexões de quem liderou durante mais de uma década os recursos humanos da GE: William Conaty. Aproveitem o material, e esperamos que queiram compartilhar conosco suas opi niões e comentários.

Equipe Editorial de Inspiring Ideas – HSM MANAGEMENT

Tips from the Top
O que os líderes devem fazer nestes tempos turbulentos?

A seguir, há 5 conselhos de Ram Charam, um dos mais influentes conselheiros em negócios e autor do recente livro “Leadership in the Era of Economic Uncertainty: The New Rules for Getting the Right Things Done in Difficult Times”, no qual desenvolve alguns pontos-chave para os executivos neste momento de constante mudança.

1. Acredite em si mesmo. Se você é um alto executivo enfrentando a crise atual, deve assumir uma postura positiva e focar-se no que deve ser feito dentro de sua empresa.
2. A liquidez é a rainha. Com os mercados financeiros no meio de uma turbulência e os créditos justos ou não existentes, hoje seu modelo de negócios deve girar em torno da liquidez.
3. Monitore sua liquidez. Cuide diariamente de sua liquidez. Avalie o cash flow das semanas e meses seguintes.
4. Tire vantagem de seus recursos humanos e de sistemas. Convença a sua equipe de trabalho que o dinheiro é o rei e faça com que criem suas próprias avaliações sobre como fazer para que ele continue vindo. As áreas de vendas, tecnologia e back-office podem contribuir com ideias para melhorar a posição de liquidez da empresa, fornecer informações cruciais sobre o que realmente está acontecendo e que passos devem ser tomados.
5. Analise seus clientes de acordo com seu valor de liquidez. Se tiver clientes que possuem bom cash flow e perspectivas de crescimento, trabalhe com eles e fortaleça sua relação. Ajude-os a crescer. Se tiverem baixa liquidez, restrinja sua participação.

DNA do sucesso Rolls Royce – Excelência

Em 1904 Henry Royce construiu seu primeiro automóvel. Dois anos depois, conheceu Charles Rolls, um vendedor de carros em Londres, e juntos formaram o que com o tempo se transformaria em uma das empresas de automóveis mais conhecidas e antigas do mundo. Embora Rolls não pode viver para ver (em 1910 ele foi o primeiro inglês a morrer em um acidente de avião) que a empresa que ele ajudou a fundar se transformava em um estandarte da excelência britânica em fabricação, construindo automóveis, motores para a indústria naval e aérea, bem como se diversificando em direção às áreas de produção de energia.

Hoje o sucesso da Rolls Royce continua em alta, contrapondo o contexto recessivo das fábricas britânicas. Porém, o caminho não foi fácil. Os esforços para criar um motor de avião mais eficiente, em 1970, estiveram perto de levar a empresa à falência e, em 1971, a empresa foi nacionalizada pelo governo inglês. Entretanto, foi esta inovação frustrada que seria uma parte importante no sucesso da empresa duas décadas depois.

Vendida pelo governo em 1987, a Rolls Royce voltou a ser novamente uma empresa privada. E as inovações que chegaram perto de levá-la à falência nos anos 70 acabaram sendo as bases de seu sucesso subsequente - com tecnologias que resultaram em produtos mais eficientes, eficazes e adaptáveis. Hoje seus motores de avião são usados em 45 das 50 melhores companhias aéreas do mundo. A habilidade de somar sua reconhecida excelência nos motores a um serviço de assistência de excelência levou a empresa a um novo nível. A Rolls Royce tem a capacidade de monitorar o rendimento de cada um de seus motores durante o vôo, tornando o processo de detectar e resolver problemas muito mais eficiente. Em 1981, somente 20% de seus lucros vinham do serviço pós-venda, enquanto hoje representa mais de 50% de seus lucros.

Os novos projetos incluem um trabalho em conjunto com a GE, um de seus principais concorrentes, em uma iniciativa do governo norte-americano para melhorar a eficiência dos motores aéreos. Sua vasta experiência tecnológica está sendo aplicada na área de energia nuclear, e recentemente a empresa fechou um acordo de US$130 milhões com uma empresa de gás indiana para instalar turbinas que ajudarão a melhorar o fluxo e a distribuição do gás.

A Rolls Royce é muito mais que um ícone de carros de luxo; é uma empresa inovadora e globalizada, que une eficientemente sua qualidade de fabricação com um serviço de excelência por meio de uma gama de tecnologias de primeira linha.

A Empresa num relance
• 39.529 funcionários.
• Lucro de 10 bilhões em 2008.
• Capitalização de Mercado: 592,800 milhões.
• Fábricas e prestadoras de serviço em 50 países.

CRISE? QUE CRISE?

Artigo enviado por Brito, turma A do MBA Gestão de Negócios da Faculdade dos Guararapes.
Aqui tem vaga

Os setores que oferecem oportunidades e o perfil de quem vai se dar bem
Por FABIANA CORRÊA E JOSÉ EDUARDO COSTA

Tathiane Simões, 37 anos, consultora de vendas da Duke: energia precisa de vendedores que inovam

Os setores que oferecem oportunidades e o perfil de quem vai se dar bem no meio da tormenta de demissões e cortes de gastos, há setores que mantêm seus investimentos e continuam contratando. É o caso de empresas dos segmentos de varejo, alimentos e bebidas, energia e serviços de terceirização. Em tecnologia da informação, por exemplo, companhias de médio porte estão absorvendo profissionais que vêm do mercado financeiro, que anda em baixa. As empresas de terceirização de serviços ganham mais na crise, pois são vistas como um artifício para cortar gastos, por exemplo, por meio da implantação de novas tecnologias, otimização da estrutura de TI e até de gestão de condomínios. “Com a necessidade de corte de custos, nós ganhamos clientes que precisam gastar menos”, diz Roberto Marinho Filho, presidente da TCI, que deve contratar cerca de 1 000 profissionais neste ano. Vale lembrar que boa parte dessas vagas é mesmo para a base da pirâmide corporativa e absorve gente que foi cortada de empresas de outras áreas. Mas há também oportunidades, ainda que em menor quantidade, para analistas, gerentes e diretores nas empresas que pesquisamos. Estamos preenchendo agora uma vaga de gerente industrial, que foi aberta recentemente, e procuramos ainda supervisores”, diz Wellington Maciel, diretor de recursos humanos da Norsa, distribuidora da Coca-Cola em diversos estados do Norte e Nordeste. Conversamos com os grandes empregadores, executivos de diversos setores, analistas e headhunters que revelam os setores mais quentes na crise e o que as empresas esperam de seus profissionais . SETOR VAREJOContinua contratando » Está mais longe da crise quem vende produtos de primeira necessidade. “O setor não deve deixar de contratar, pois o governo está colocando dinheiro na economia”, diz o professor James Wright, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. “O dinheiro que sobra de produtos mais caros é transferido para a compra de itens básicos”, diz Gilberto Guimarães, da consultoria BPI, que estruturou a academia de treinamentos do grupo de shoppings Iguatemi.

TEMPERATURA - QUENTISSIMA
Habilidades em alta
“Esses profissionais precisam inovar e encontrar soluções para vender seus produtos”, diz Gilberto. Um exemplo recente vem das Casas Bahia, que no mês passado começaram a vender também pela internet, como fazem as Lojas Americanas e o Ponto Frio. Atualmente se exige um profissional com amplo conhecimento da operação. “É comum ver gerentes acompanhando o dia-a-dia do frigorífico”, diz Renata Moura, executiva de RH do Carrefour. Esse gestor também deve entender as particularidades do negócio, como posicionamento e precificação, tem de ser um hábil negociador e criar oportunidades.
Onde estão as vagas
No ramo de supermercados, as estrelas são Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar. Entre os grandes lojistas, o destaque é a Renner. O Wal-Mart anunciou que vai contratar 10 000 profissionais em 2009. E o Pão de Açúcar pretende recrutar 400 gerentes para suas lojas.

ALIMENTOS E BEBIDAS
Aqui também tem vaga » Assim como o varejo, este setor faz parte do segmento de consumo. Seus produtos são de primeira necessidade e de baixo valor, portanto, a tendência é que as vendas de alimentos e bebidas não sofram queda brusca. “Vale lembrar que esse setor é o último a sentir a crise e o primeiro a se recuperar”, diz Francisco Ropero Ramirez, da ARC, empresa de recrutamento de executivos em São Paulo.

TEMPERATURA - Quentíssima
Habilidades em alta
Gestão de custos, logística, comercial e planejamento. Profissionais dessas áreas estão com o passe valorizado. “Neste momento, corte de gastos e resultados rápidos são prioridades”, diz Wellington Maciel, diretor de RH da Norsa, distribuidora da Coca-Cola na Bahia, no Ceará e no Rio Grande do Norte. “É importante não se desesperar com a situação, para continuar atento às metas de longo prazo. Mas fazer mais para vender bem hoje”, diz Cristiane Mendes, de 31 anos, coordenadora de da empresa. trade marketing da empresa.

Onde estão as Vagas
Nos fabricantes, distribuidores e revendedores de produtos, principalmente os mais populares de primeira necessidade. Somente a Perdigão e a Kraft, juntas, vão abrir 14 000 postos de trabalho. Há oportunidades no nível operacional e gerencial. ENERGIA Tendência de expansão » É um setor regido por investimentos de longo prazo e que não deve cair muito, pois a demanda do consumidor aumentou — basta lembrar a ascensão de 30 Milhões de brasileiros ao mercado consumidor nos últimos anos e a busca por fontes renováveis de energia. As indústrias, grandes compradoras, devem puxar para baixo, mas vale lembrar que o governo investe em fontes alternativas.

TEMPERATURA – Quentissima
Habilidades em alta
Aqui, o cliente é rei e quem trabalha (ou pretende trabalhar) na área tem de pensar novas formas e serviços para facilitar a vida do consumidor, incluindo grandes indústrias. “A área financeira precisa otimizar custos”, diz Maria Cecília Frozza, gerente de recursos humanos da Duke Energy, de geração e transmissão de energia. “Você tem que fazer uma venda que envolva diversas áreas da empresa, para oferecer algo novo”, diz Tathiane Simões, de 37 anos, consultora de comercialização da empresa.

Onde estão as vagas
Energia renovável é um dos setores que precisará de gente que entende do assunto. A Elektro e a Eletrobrás pretendem recrutar 336 profissionais este ano. Há oportunidades ainda nas empresas ligadas à cadeia de exploração de petróleo.
SERVIÇOS Trabalho de sobra » As empresas de terceirização de serviços ganham mais na crise, pois são vistas como um artifício para cortar gastos, por exemplo, por meio da implantação de novas tecnologias e otimização da estrutura de TI. “Com a necessidade de corte de custos, nós ganhamos clientes”, diz Roberto Marinho Filho, presidente da TCI, empresa de terceirização que deve contratar em torno de 1 000 profissionais neste ano.

TEMPERATURA – Quente
Habilidades em alta
Os profissionais precisam ser flexíveis, já que grande parte das oportunidades é para analistas de tecnologia da informação e consultores, que em muitos casos trabalham na empresa contratante. “Tem que ter empatia para conversar com os clientes e transformar o que eles dizem em uma solução”, diz Gilberto Guimarães, da BPI. “O cenário é bom nessa área e ganha quem tiver visão de novos negócios”, diz Daniel Guedes, de 31 anos, diretor da área de expansão de negócios da TCI, que recentemente fez uma aliança com a PricewaterhouseCoopers. Onde estão as vagas
Empresas grandes e médias. Profissionais especializados em rede são valorizados. Outra aposta das empresas de terceirização é o segmento de saúde, que cuidam da cadeia logística de medicamentos. Oferecem ainda gestão de documentos e de condomínios.
AgronegócioAinda há boas oportunidades » O setor recebeu injeção de capital do governo e o preço das subiu em janeiro, o que animou os commodities executivos da área. As grandes empresas no segmento vinham em um movimento forte de modernização, com investimentos em plantas industriais e capacitação dos profissionais de campo, que são a linha de frente dessas companhias junto aos clientes — fazendeiros e agricultores. O setor reduz investimentos, mas há oportunidades de emprego.

TEMPERATURA - Morna
Habilidades em alta
A profissionalização da força de trabalho continua, embora com investimentos mais enxutos. “Mesmo na crise você precisa ter pessoas capacitadas”, diz Gerhard Bohne, diretor de operações da Bayer CropScience, divisão de desenvolvimento de sementes e biotecnologia da Bayer, que responde por 43% do faturamento do grupo no Brasil. O foco é na área de vendas e marketing. Novamente, aparece o bom vendedor. “Profissional da área comercial com conhecimento técnico, que atua como consultor, está em alta”, diz André Bocater Szeneszi, diretor-geral da Alpen, de recrutamento de executivos com sede em São Paulo.

Onde estão as vagas
Este ano, somente o grupo Bayer vai contratar 160 profissionais no Brasil. O foco é na área de vendas, marketing e pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Novamente, aparece o bom vendedor, com mais habilidade de fazer uma venda técnica e com argumentos fundamentados em dados.

FARMACÊUTICO E SAÚDE
Procuram-se gestores » O setor contratou executivos em 2008 e segue recrutando. As empresas de medicina, aponta a consultoria DBM, ampliaram em 81% o número de vagas para executivos, em relação a 2007. Já o segmento farmacêutico apresentou alta de 72%. “Essas indústrias se profissionalizam e buscam profissionais experientes no mercado. Esse é um movimento que deve continuar”, diz Cláudio Garcia, presidente da DBM.

TEMPERATURA - Morna
Habilidades em alta
Quem já tem conhecimento do negócio e do mercado ganha, pois também está se profissionalizando e precisa de gente que dê suporte a esse crescimento. A área de compras e a financeira são das que mais têm recrutado profissionais. Onde estão as vagas
Fabricantes de remédios de uso continuado, como é o caso de diabetes, e de medicamentos de baixo preço demoram mais para sofrer os efeitos da economia em queda. “Os pacientes preferem cortar muitos outros gastos antes de interromper um tratamento essencial”, diz Claudio Coracini, presidente da dinamarquesa Novo Nordisk no Brasil, fabricante de insulina. A área de exames clínicos e serviços de saúde em geral deve diminuir, mas não cortar completamente as contratações que vinha fazendo desde 2008. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, abre 500 vagas em 2009.

QUEM SOBE
Os departamentos em alta nesta hora

Marketing e comercial
Estão entre os mais demandados. Os dois andam juntos para encontrar novas formas de vender os estoques acumulados. Por outro lado, a área de produção cai com os baixos resultados da indústria.

Financeiro Sai o homem que entende de investimentos e fusões e entra o controller. É hora de cortar gastos e descobrir maneiras de pagar menos impostos legalmente. Além disso, quem encontrar formas de oferecer mais crédito ao consumidor, apesar da cautela dos bancos, estará em alta no momento atual.

Compras
Quem trabalha na área de compras está entre os responsáveis pelo corte de gastos e tem de encontrar soluções criativas para ter resultados com menos dinheiro.

De olho nos indicadores
Alguns indicadores podem ajudá-lo a dimensionar o impacto da crise sobre o setor em que a sua empresa atua — e também sobre sua carreira. Esses índices são divulgados pelos jornais. Fique de olho.

Crédito 45%
É o percentual do PIB que será oferecido como crédito. A expectativa é de que a oferta de linhas aumente entre 15% e 20% em 2009. Setores ligados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, tendem a se beneficiar. Com mais capital, as empresas investem mais.
Fonte: Tendências

Conta corrente - US$ 28,3 bi*
Apresenta o saldo de transações com o exterior. Em uma crise internacional, as companhias enviam maior quantidade de moeda para a matriz. “Se a sua empresa é americana ou inglesa, é mais provável que haja cortes de gastos”, diz Luiz Antônio Concistré, consultor da DBM.

*Em 2008
Produção industrial – 12,4%
A produção de veículos automotores no país caiu fortemente no final de 2008 e puxou a atividade da indústria brasileira para baixo. Para ajustar os estoques à demanda (mais baixa), a indústria teve de diminuir o ritmo: demissão e férias coletivas para boa parte.

Balança comercial - US$ 518 mi
A balança comercial registra as exportações e importações feitas no país. Com a desvalorização do dólar, os produtos brasileiros ficam mais baratos no mercado externo, o que favorece as exportações. Setores de commodities agrícolas e minerais saem ganhando.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

EMPRESAS x PLANO DE NEGÓCIOS x CRISE FINANCEIRA MUNDIAL


A crise financeira que se alastrou ao redor do mundo já fez várias vítimas. Bancos foram comprados, outros em fusões. Os Estados Unidos “tomaram um tombo” que provavelmente fez americano lembrar de 1929 com a derrocada do mercado financeiro da época, o qual refletiu enormes prejuízos como; 25% dos trabalhadores perderam seus empregos, muitos investimentos na bolsa de valores “viraram pó” (perda total) e diversas empresas quebraram.
Obviamente o tempo é outro e nem de perto a crise atual trará os prejuízos daquela época. Os bancos centrais do mundo inteiro estão atentos e para evitar problemas maiores de liquidez no sistema financeiro injetaram quase 2 trilhões de dólares no mercado, a fim de mostrar ao mundo que aprenderam com a crise de 1929. Os governos e bancos centrais estão atentos a todo o movimento, e desta vez não deixariam que a crise de confiança dos investidores se alastrasse, como podemos observar pelas ações tomadas em conjunto e individuais. Pois se isso acontecesse novamente, seria um corre-corre aos bancos e realização de saques totais como ocorreu naquela época. O resultado seria quebradeira de instituições financeiras e um efeito dominó até chegar à economia real com recessão imensa e péssimos resultados das empresas, terminando também por falências de organizações.

Mas, o que tudo isso tem a ver com o plano de negócios?

Semana passada a Petrobrás anunciou que suspendeu a divulgação de seu plano de negócios para 2009 até o final deste ano, o qual seria publicado agora em outubro. Por quê? Sua equipe técnica fará uma revisão do plano prevendo recessão externa e interna, projeções de preços da commodity para 2009, etc. Somente após o novo cenário que objetivos, investimentos e novos números para suas metas serão anunciados. Portanto, é fato de que o planejamento estratégico e planos de negócios devem ser revistos por nossas empresas brasileiras, talvez até mesmo lançar mão do plano B, pois mesmo com a economia do Brasil em bom momento e país crescendo e em desenvolvimento, reflexos indesejáveis às empresas e consumidores acontecerão. Como restrição de créditos internacionais para empresas exportadoras, como também crédito interno, aumento de taxas de juros, diminuição de tempo para pagamentos de financiamentos etc.

Portanto, é de muito bom tom que os gestores façam uma releitura de seus planejamentos a curto e médio prazo. Talvez seja necessário mudar alguma estratégia ou rota para que no longo prazo, efetivamente, alcance o previsto no planejamento estratégico ou plano de negócios inicial da organização.

Sucesso!!
Fábio Barbosa