A importância da área de marketing é cada vez mais eminente e estratégica para as organizações. Entretanto, ainda escutamos termos indevidos sobre o marketing como:
Marketing = vendas
Marketing direto = venda direta
Telemarketing = venda por telefone
Vendas tratam apenas uma parte da estratégia de marketing, uma ação parcial do marketing.
“Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços, para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais.” (AMA - American Marketing Association)
A visão sobre marketing é bem mais ampla, estão presentes funções gerenciais que perpassam pelo planejamento, organização, direção/coordenação, monitoramento e análise de viabilidade econômico-financeira à implementação de um produto ou serviço no mercado.
Um novo olhar sobre a cultura do marketing para o século XXI pode ser refletido a partir do pensamento...
“Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.” Sun Tzu (A Arte da Guerra)
Isto é...
Conhecendo os pontos fortes e fracos do exército;
Conhecendo a maneira de manobrá-los;
Utilizando táticas especiais para situações especiais;
Conhecendo os diversos tipos de terrenos;
Sabendo exatamente quando atacar e quando não atacar.
As semelhanças atuais com a dinâmica de mercado..
À semelhança das guerras militares, qualquer empresa moderna no seu dia a dia, enfrenta diversos exércitos (concorrentes) no campo de batalhas (mercado).
A disputa pelo mesmo consumidor, o baixo grau de diferenciação entre produtos ofertados, a ameaça de entrada de concorrentes potenciais, a pressão por produtos substitutos fazem com que a intensidade da competição seja alta.
Portanto, os êxitos empresariais estão diretamente relacionados à adoção de estratégias inovadoras de gestão e marketing estratégico.
Fábio Barbosa
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
INOVAÇÃO E COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
Nos anos de revolução industrial o homem era visto como célula de produção, isto é, produzia quantidades imensas de produtos nas grandes indústrias. Época em que se baseava na força física dos indivíduos e nada ou quase nada intelectualmente, ou seja, o homem não estava ali para pensar e sim produzir, produzir e produzir. Em contrapartida, na década de 90 após mudanças na economia global onde os “muros das fronteiras” deixaram de existir, a informação, o conhecimento e a área intelectual do indivíduo começou a fazer sentido e diferença para as organizações. Pois, a competição mundial necessita então de pessoas inteligentes que saibam pensar, se posicionar, e, sobretudo, aprender a empreender e inovar.
A inovação e comportamento empreendedor vêm sendo discutido no meio acadêmico, nas organizações com ou sem fins lucrativos e na sociedade em geral. Acredito que atualmente sejam temas bem conhecidos conceitualmente, entretanto, difíceis para muitas pessoas e organizações colocá-los em prática, pois vão além de receitas prontas e simples capacitações. Inovação e comportamento empreendedor partem de dentro para fora, tanto pelos indivíduos como em uma organização com seu ambiente propício a inovação e empreendedorismo. Portanto, perpassa pela mudança cultural! E esta mudança não vem como um “piscar de olhos” ou do dia para a noite.
Alguns pensamentos do Pai da Administração Moderna – Peter Drucker – mostram o caminho:
“O espírito empreendedor é uma característica distinta, seja de um indivíduo ou de uma instituição. Não é um traço de personalidade e sim um comportamento”.
“O empreendedorismo não é nem ciência nem arte. É uma prática. E demanda uma base de conhecimento”.
“A criatividade não depende de inspiração, mas de estudo árduo; um ato de vontade! Assim como a pesquisa sistemática pode resultar na ‘invenção’, também pode haver – precisa haver – uma busca premeditada de oportunidades para inovar. Quem souber onde e como encontrá-la será o que se chama entrepreneur”.
Contudo, não é suficiente uma mudança de comportamento unilateral apenas do indivíduo, o contexto que o envolve deve ser favorecido para que se alcance novas maneiras de pensar e de fazer as coisas. Alguns fatores são imprescindíveis e favorecem a inovação e mudanças no comportamento empreendedor em uma organização, são eles: o ambiente interno da organização – a gestão empreendedora – a estrutura física e recursos financeiros, a fim de propor inovações e o feedback das ações desenvolvidas.
Pense nisso! Será que sua organização está no caminho da inovação e espírito empreendedor?
Fábio Barbosa
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