sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

INOVAÇÃO E COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR

Nos anos de revolução industrial o homem era visto como célula de produção, isto é, produzia quantidades imensas de produtos nas grandes indústrias. Época em que se baseava na força física dos indivíduos e nada ou quase nada intelectualmente, ou seja, o homem não estava ali para pensar e sim produzir, produzir e produzir. Em contrapartida, na década de 90 após mudanças na economia global onde os “muros das fronteiras” deixaram de existir, a informação, o conhecimento e a área intelectual do indivíduo começou a fazer sentido e diferença para as organizações. Pois, a competição mundial necessita então de pessoas inteligentes que saibam pensar, se posicionar, e, sobretudo, aprender a empreender e inovar.

A inovação e comportamento empreendedor vêm sendo discutido no meio acadêmico, nas organizações com ou sem fins lucrativos e na sociedade em geral. Acredito que atualmente sejam temas bem conhecidos conceitualmente, entretanto, difíceis para muitas pessoas e organizações colocá-los em prática, pois vão além de receitas prontas e simples capacitações. Inovação e comportamento empreendedor partem de dentro para fora, tanto pelos indivíduos como em uma organização com seu ambiente propício a inovação e empreendedorismo. Portanto, perpassa pela mudança cultural! E esta mudança não vem como um “piscar de olhos” ou do dia para a noite.

Alguns pensamentos do Pai da Administração Moderna – Peter Drucker – mostram o caminho:

“O espírito empreendedor é uma característica distinta, seja de um indivíduo ou de uma instituição. Não é um traço de personalidade e sim um comportamento”.

“O empreendedorismo não é nem ciência nem arte. É uma prática. E demanda uma base de conhecimento”.

“A criatividade não depende de inspiração, mas de estudo árduo; um ato de vontade! Assim como a pesquisa sistemática pode resultar na ‘invenção’, também pode haver – precisa haver – uma busca premeditada de oportunidades para inovar. Quem souber onde e como encontrá-la será o que se chama entrepreneur”.

Contudo, não é suficiente uma mudança de comportamento unilateral apenas do indivíduo, o contexto que o envolve deve ser favorecido para que se alcance novas maneiras de pensar e de fazer as coisas. Alguns fatores são imprescindíveis e favorecem a inovação e mudanças no comportamento empreendedor em uma organização, são eles: o ambiente interno da organização – a gestão empreendedora – a estrutura física e recursos financeiros, a fim de propor inovações e o feedback das ações desenvolvidas.

Pense nisso! Será que sua organização está no caminho da inovação e espírito empreendedor?


Fábio Barbosa

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